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domingo, 23 de agosto de 2015

Calibragem errada dos pneus afeta consumo e compromete segurança


Fernando Calmon
 Colunista do UOL  17/08/2015 - 17h07 

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Uma das recentes novidades no programa Inovar-Auto (2012-2017) foi a adoção de pequenos bônus nos ciclos de aferição para metas de redução de consumo de combustível. Trata-se de recursos técnicos que não podiam ser captados em laboratório, porém efetivos no uso cotidiano. Quatro itens passaram a valer:
• Sistema desliga-religa o motor em paradas (start-stop)
• Indicador de troca de marcha no painel
• Controle da aerodinâmica da grade frontal
• Sistema de monitoração de pressão dos pneus (SMPP)
SMPP é o mais importante não apenas por evitar aumento de consumo de combustível de pelo menos 1% a cada 10% de calibragem dos pneus abaixo do recomendado. Deve-se notar que mesmo circulando por vias bem pavimentadas, com rodas e pneus novos, é normal perder no mínimo 10% de ar por ano. Mas, dependendo de outras condições, um pneu sem checagem recomendada pode rodar com pressão de 20% a 30% abaixo do normal sem que o motorista perceba.
 O segundo aspecto está na segurança. Pneus com pressão baixa dificultam o controle do veículo em manobras e frenagens emergenciais. Pesquisas no exterior indicam que em 86% de acidentes analisados, pelo menos um pneu estava subinflado. Também compromete a durabilidade e atinge o bolso: pneus sem pressão normal ficam mais sujeitos a furar. Assim, além do incômodo, pode comprometer a integridade dos ocupantes se acontecer em locais de risco criminal.
A pressa e o esquecimento são, em geral, citados pelos motoristas por negligenciar a calibragem. Recentemente, SMPP tornou-se obrigatório em toda a União Europeia e já o era nos EUA, valendo também para motocicletas e veículos pesados. Uma luz no painel indica a baixa pressão e, em modelos mais caros, aparece em qual ou quais rodas está o problema.

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